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A plataforma TIC Web Acessibilidade foi desenvolvida pelo Centro de Estudos sobre Tecnologias Web (Ceweb.br), do NIC.br, com o apoio técnico do Departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal de Minas Gerais (DCC/UFMG).

Seu principal objetivo é ajudar a dar mais transparência ao nível de acessibilidade dos sites governamentais brasileiros e, com isso, estimular que a adequação seja feita.

A plataforma online analisa automaticamente os sites governamentais brasileiros e apresenta os erros mais comuns encontrados nas páginas de mais de centenas de deles, que também recebem uma nota de avaliação.

O guia .horcel contempla 16 recomendações para a construção de produtos digitais focados em aspectos do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, dislexia, discalculia e disortografia.
O guia foi elaborado em linguagem simples e acessível por Sandyara Peres, especialista em acessibilidade digital com experiência em produtos no setor bancário, de saúde e educação.

A publicação “Somos Plurais” foi produzida ao longo de 2020 a partir de conversas com cerca de 40 pessoas, com e sem deficiência, de diversas áreas de atuação. Foi uma iniciativa do Instituto Alana e Itaú Cultural, que contou com a participação do Movimento Web para Todos, entre outras organizações.

Em 88 páginas, há muitos conceitos, dicas e orientações que ajudam organizações a iniciarem sua jornada pela acessibilidade de forma sustentável. A principal proposta é a criação de uma nova cultura que valorize a diversidade.

Você já parou pra pensar como uma pessoa com daltonismo percebe as cores das imagens que você publica em seu site ou redes sociais, por exemplo? Esse site conta com um simulador que demonstra isso. É possível subir qualquer imagem do seu computador e entender como ela será visualizada por pessoas com tipos diversos daltonismo. O recurso ainda conta com as funcionalidades de aplicar zoom e mover a imagem usando o mouse.

O site tem diversas informações sobre daltonismo, incluindo sua causa, tipos, diagnóstico e tratamento. Umas das seções mais interessantes é a “Colour Blindness: Experience it”, que mostra como as pessoas com daltonismo percebem as cores de uma foto.
A página também indica outros links sobre o tema. O mais legal deles é um teste que apresenta os desafios que as pessoas com daltonismo enfrentam no mundo real.

O ColorADD é um sistema que representa cada uma das três cores primárias (ciano, amarelo e magenta), além do preto e do branco, por meio de símbolos. Ele foi criado pelo designer português Miguel Neiva e seu objetivo é ajudar pessoas com daltonismo a interpretar as cores.
Com o ColorADD, a pessoa daltônica olha para um determinado objeto, imagem, peça de roupa ou um sinal de trânsito, por exemplo, e consegue, por meio dos códigos, distinguir as cores ali presentes.
O site apresenta os cinco símbolos principais, como aplicá-los e como representar cores secundárias e terciarias.

O aplicativo da Adobe tem várias funcionalidades para designers é acessado via web, isto é, não precisa de instalação no computador, e está todo em português. Nele, é possível criar temas de cores com regras baseadas na teoria das cores, conhecer o trabalho de outras pessoas, acessar uma galeria de tendências e converter cores com facilidade.

Além disso, há uma novidade muito legal para quem trabalha com acessibilidade digital: o recurso “Ferramentas de Acessibilidade”. Ele conta com verificador de contraste de cores e simulador de cores baseado nos três principais tipos de daltonismo: deuteranopia, protanopia e tritanopia.

O aplicativo Headliner é prático para incluir legenda diretamente no podcast. Ela pode vir acompanhada de formas de ondas sonoras, inclusive, para indicar que o áudio está ativo e tornar seu podcast mais atraente nas mídias sociais. Há também possibilidade de animar o texto da legenda, o que beneficia também para pessoas com dislexia.

Headliner está disponível nas versões gratuita e paga. O que muda é a quantidade de recursos disponíveis.

Um dos critérios de acessibilidade digital a ser seguido é o do contraste mínimo. Ele é o de número 1.4.3 na WCAG – Web Content Accessibility Guidelines, que é a principal referência de acessibilidade em todo mundo.

Esse critério atende especialmente pessoas com baixa visão e daltonismo, mas seu projeto digital ficará visualmente melhor a todo mundo se você aplicá-lo.

Além de conhecer os detalhes do critério 1.4.3, a dica é utilizar a Color Contrast Analyzer (ou em português “analisador de contraste de cor”), que é uma ferramenta online gratuita desenvolvida pela Deque University, empresa americana que desenvolve soluções de acessibilidade digital.

Basta você selecionar a cor de fundo e do primeiro plano que ela mostra a você o resultado aplicado com texto grande e pequeno.

Você pode adotar também esses os mesmos princípios nos slides de suas apresentações, nas artes dos posts em redes sociais, e-books etc.

O site da Color Contrast Analyzer está na língua inglesa, mas é possível ler em português ativando o recurso de tradução automática disponível no Google Chrome.